Brasileiros poderiam ter obtido melhor resultado na GP2
Livio Oricchio
05/VII/14
Silverstone, Inglaterra
A perda de preciosos segundos no pit stop, em razão de a porca da roda dianteira direita não soltar, custou importantes pontos para Felipe Nasr, da equipe Carlin, na primeira corrida da GP2, neste sábado, em Silverstone. Acabou apenas em sétimo. O quarto lugar era possível, depois de largar em sexto.
Nasr disse que a Carlin cresceu muito este ano na definição das estratégias, mas que ainda há por ser feito na eficiência nos boxes. Com o critério do grid invertido entre os oito primeiros na corrida de amanhã, Nasr vai largar na segunda colocação.
Venceu o neozelandês Mitch Evans, da Russian Time, seguido pelo inglês Jolyon Palmer, da DAMS, e do belga Stoffel Vandoorne, da ART.
André Negrão, da Arden, teve uma chance real de lutar pelos pontos até o terço final da corrida, depois de largar em 23.º. Com uma estratégia ousada, de disputar a maior parte das 29 voltas da corrida com o mesmo jogo de pneus desde a largada, Negrão chegou a ocupar o sétimo lugar.
Com a parada perderia algumas colocações, mas estaria de pneus novos enquanto os adversários, à frente, já teriam os pneus desgastados, por terem feito o pit stop bem antes. André poderia chegar entre os dez primeiros.
''O que realmente comprometeu minha prova foi a dor nas costas, eu já não sentia a perna e o pé'', disse o piloto de Campinas. André tem uma contusão lombar que vez por outra o incomoda. ''Tinha um ótimo ritmo de corrida até as dores começarem.'' Após a parada não conseguiu mais ser rápido com no início em razão das dores. Acabou em 20.º. ''Silverstone é o pior traçado para esse meu problema que será solucionado no fim da temporada.''
Depois de 9 provas este ano, Palmer lidera o campeonato com 135 pontos seguido por Nasr, 90, e o venezuelano Johnny Cecotto, da Trident, terceiro, 84. A segunda corrida do GP da Grã-Bretanha, amanhã, começa às 5h20, horário de Brasília.