Livio Oricchio

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Livio Oricchio

Aos 26 anos, o autor do blog perguntou a si mesmo: qual a atividade profissional que mais gostaria de exercer? E a resposta veio de imediato, ser jornalista e cobrir, essencialmente, a Fórmula 1, além de se dedicar à divulgação científica.

Livio Oricchio deixou a Faculdade de Medicina Veterinária da USP e foi prestar vestibular para Jornalismo. Obviamente área tão restrita de trabalho exigiu muita determinação e importante investimento em si próprio.

A cobertura da Fórmula 1 impõe alguns pré-requisitos, como o domínio de idiomas, estrutura emocional, e se desejar crescer bom conhecimento do tema em todas as suas nuanças. Alguns exemplos: a complexidade dos seres humanos que lá habitam, o universo técnico fascinante, o marketing vigoroso de seus investidores, sua organização quase secreta, a rica história, o que a aguarda no futuro dentre outras divisões que compõem a desafiadora Fórmula 1.

O jornalista que se dedica a cobrir o evento tem todo dia, no autódromo, principalmente, de responder uma pergunta cuja resposta, essencialmente, define a qualidade do que faz: como justificar à empresa para quem trabalha o fato de estar em Xangai, Montreal, Abu Dhabi, Cingapura, Monza e Melbourne? Resposta: procurando produzir reportagens que apenas quem lá está, no local das provas, poderia fazê-lo.

E diante de tudo ser hoje proibido na Fórmula 1, todo piloto e profissional da competição não poder falar com a imprensa sem antes uma requisição de pedido de entrevistas aos assessores, esse é o verdadeiro desafio dos homens de imprensa para se manter na Fórmula 1. Como conciliar a lentidão proposital dos assessores em responder, a proibição à espontaneidade dos que fazem o espetáculo com as necessidades de informação mais profundas do jornalismo sério e agora, com a internet, quase imediatas?

O jornalista Livio Oricchio cobriu seu primeiro GP em 1987, no Rio de Janeiro. Mas antes disso já viajou um pouco pelo mundo com a Fórmula 1. A partir de 1991 passou a seguir praticamente todas as etapas do Mundial. Primeiro pela rádio Jovem Pan e de 1994 a 2013 pelo Grupo Estado. Nesse período também foi repórter e comentarista das rádios Globo AM e CBN FM. É até hoje free lance de várias publicações no mundo todo, como Japão, Inglaterra, Holanda, Itália.

Em 2014 estreou no UOL. Na próxima temporada vai completar seu 400.º GP. Dentre as reportagens mais marcantes que realizou nesses 24 anos de Fórmula 1 estão as da cobertura da perda de Ayrton Senna, em 1994, pois estava em Ímola naquele triste 1.º de maio, o acompanhamento da carreira de um mito, Michael Schumacher, nos seus sete títulos, e o surgimento do fenômeno Sebastian Vettel, atual tetracampeão, dentre tantas outras reportagens, de várias naturezas, a exemplo da visita à família de Kimi Raikkonen, na Finlândia.

Livio Oricchio nasceu em São Paulo, de família italiana, por isso tem dupla cidadania, brasileira e italiana.


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